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Esta terça-feira (6) é dia de luta contra a Reforma da Previdência. Participe!

  • Foto do escritor: Sinttel Pará
    Sinttel Pará
  • 5 de ago. de 2019
  • 3 min de leitura

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A votação em segundo turno da Reforma da Previdência está marcada para esta terça-feira (6) na Câmara dos Deputados. Estão previstas oito sessões de plenário para discussão e votação da proposta entre terça e quinta-feira. Assim como no primeiro turno, o texto em pauta necessita de um mínimo de 308 votos. No primeiro turno conseguiram 379.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), quer aprovar nesta semana na Câmara para enviar em seguida ao Senado, onde também passará por duas votações.

Se tem algo que o presidente Jair Bolsonaro e seu governo, a maioria do Congresso, empresários e banqueiros estão unidos é sobre a aprovação dessa reforma.

Isto porque governam para atender seus próprios interesses. Estão se lixando para os trabalhadores e trabalhadores e o povo pobre.

Para tal, adotaram a velha política do toma-lá-da-cá. Para impor o mais duro ataque à Previdência e comprar o voto dos deputados picaretas, somente no mês de julho, Bolsonaro já gastou mais de R$ 3 bilhões através de emendas e destinação de recursos, sem contar a negociata de cargos no governo. Foi assim que aprovaram a reforma em 1° turno no último dia 10.

Roubam R$ 3 bilhões do dinheiro público, para empobrecer ainda mais os trabalhadores e tirar-lhes o direito à aposentadoria.

Se aprovado o texto da reforma, teremos o aumento idade para se aposentar: 65 anos (homem) e 62 (mulher), aumentando o tempo mínimo de contribuição para 20 anos (homem) e 15 anos (mulher), com pagamento de apenas apenas 60% do valor a que teria direito; para obter o valor o integral do benefício será necessária a contribuição de 40 anos de (homem) e 35 (mulher); o limite do valor da aposentadoria passará a ser à média de todos os salários e não dos 80% mais altos.

Além desses ataques, sofrerão professores, trabalhadores rurais, pensionistas e outros.

As regras de transição para quem está próximo a se aposentar também são duríssimas.

Tudo isso para que o governo economize cerca de R$ 1 trilhão em dez anos nas costas dos trabalhadores. Além do governo lucrarão empresários, o agronegócio e banqueiros, que combinada com a desregulamentação do trabalho, terão menos encargos trabalhistas.


Esta terça-feira (6) é dia de luta

Por tudo isso, esta terça-feira (6) é tão importante. Pressão redobrada sobre os deputados federais, assembleias e protestos em todos os setores e categorias e, nelas, explicaremos os ataques e iremos propor a deliberação de exigência do chamado a uma nova Greve Geral para 13 de agosto, Dia Nacional de Paralisação da Educação.

A CSP-Conlutas já se incorporou à data de luta da educação, que já está sendo convocada por entidades como Andes-SN, Sinasefe e Fasubra da área do ensino técnico e superior e CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).

Mas uma nova Greve Geral precisa ser convocada pelas Centrais Sindicais no mesmo dia 13 de agosto.


Quem negocia, trai!

Fazemos um chamado às demais centrais e a todos os sindicatos e movimentos que joguem peso para retomar com força a luta contra a reforma realizando atos e mobilizações neste dia 6, dia de votação na Câmara.

A oposição parlamentar do PT, PCdoB e PDT aposta apenas em negociar pequenas alterações que não impedem o brutal ataque às aposentadorias e facilitam o caminho para Bolsonaro, assim como seus governadores que querem estender a reforma para os estados.

Representantes dos trabalhadores, de qualquer central sindical, não podem participar de nenhum “acordão” a favor do ataque à Previdência. A cúpula dirigente de parte das centrais, como CUT e Força Sindical, se recusou a chamar nova Greve Geral ou um “Ocupa Brasília”, facilitando a primeira aprovação do texto.

Só com luta defenderemos de fato as aposentadorias, a educação e os empregos!

Quem negocia, trai! Fonte: CSP-CONLUTAS

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