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Grito dos Excluídos: protestos se contrapõem à retirada de direitos do governo Bolsonaro

  • Foto do escritor: Sinttel Pará
    Sinttel Pará
  • 9 de set. de 2019
  • 2 min de leitura

Neste sábado (7), dia em que se celebrou a independência do Brasil, protestos pelo país questionaram o falso conceito de liberdade do país e o não acesso aos direitos pelos trabalhadores. Esse contraponto foi feito nas manifestações do Grito dos Excluídos.

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Os atos, organizados pelas pastorais da igreja católica, denunciaram os projetos desse desgoverno de ultradireita de Jair Bolsonaro (PSL) que prejudicam os mais pobres e acabam com o mínimo de direito ainda garantido à classe trabalhadora.

A defesa das aposentadorias, da Educação, do meio-ambiente, empregos e direitos trabalhistas, assim como a luta contra o racismo o machismo e a LGTBFobia foram as marcas desses protestos.

Bolsonaro em seu Rolls Royce e ao lado de poderosos

Enquanto isso, Bolsonaro posava de bom governante no ato do Dia da Independência, no desfile cívico, em um Rolls Royce, com discurso alinhado aos patrões, setores conservadores da sociedade e de políticos de sua estima.


Não é a toa que teve como convidados para dividir o palanque por convidados, o bispo Edir Macedo, líder religioso que defende a tradicional família brasileira, assim como o apresentador de TV Silvio Santos, que usa sua popularidade para promover esse desgoverno, além do empresário Luciano Hang, que simboliza a corja dos mais poderosos, que só querem moer o trabalhador para lucrar mais.


Quem pagou a conta?

Isso tudo bancado pelos trabalhadores. Segundo o “Diário Oficial da União”, o desfile deste ano custou R$ 971,5 mil, valor 19% superior ao de 2018, orçado em R$ 816,8 mil.

O investimento para as festividades do governo aumentou se comparado ao ano de 2018, para isso, é preciso tirar de algum lugar, e os cortes estão sendo feitos, mas não abalam as estruturas de poder. O que diminuiu foi o investimento em Educação, saúde, moradia. Uma vergonha.

O MEC (Ministério da Educação) divulgou que, em 2020, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes) só terá metade do orçamento de 2019. A perda prevista para a pasta é de 9%.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de queimadas na região triplicou em relação a agosto do ano passado, passando de 10.421 em 2018 para 30.901 em 2019.

O grito por direitos

Como contraponto a esse desfile de horrores bancado pelo povo, e que não representa os trabalhadores e mais os pobres, o Grito dos excluídos percorreu o Brasil para dizer que os brasileiros não querem mais ser explorados e vão lutar por seus direitos. FONTE:CSP-CONLUTAS

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